quinta-feira, 24 de abril de 2008

Criar filho é uma arteQuantas pessoas que podem ser anjos passam por nós sem que as tenhamos notado? Você já reparou que nos damos mal quase sempre que tentamos resolver os problemas de família sem escutar as outras vozes? É isso o que Deus quer: que reconheçamos os anjos à nossa volta. Imagine, agora, na criação de nossos filhos, que devemos ser os anjos deles. Temos de ficar atentos, porque sempre pensamos que tudo pode acontecer com os filhos dos outros, não com os nossos. Precisamos educá-los desde cedo para que a formação seja eficaz em suas vidas. É necessário termos a autoridade de pais. Chega um momento em que não podemos mais resolver os problemas de nossos filhos, apenas orientá-los. Por isso é tão importante educá-los desde pequenininhos. Isso inclui dizer sempre “Deus te abençoe”, “Vá com Deus”, “Durma com Deus”. Assim, Deus vai agindo. Manter uma comunicação ampla e sincera faz com que as tensões familiares diminuam. Todos precisam de atenção diferenciada: do esperto ao mais carente. Você tem que aconselhá-los conforme suas características individuais, sempre tomando cuidado para não resvalar na superproteção, nem no descaso. Isso porque tanto o que é demais, quanto o que é de menos, pode comprometer a formação de seus filhos. Devemos aconselhá-los sem lhes causar frustrações. Sempre que o filho pergunta sua opinião sobre qualquer assunto, veja aí uma abertura que o coração dele está dando para que você possa responder e, ainda mais, estreitar a comunicação entre vocês dois. Faça a experiência. Temos que aproveitar essas situações. Ainda que ele esteja bêbado, drogado ou até insatisfeito com alguma coisa, o importante é que ele deu abertura a você. É hora de mostrar a ele como é bom ser de Deus.Nós, pais, não podemos ter uma igualdade de decisão com relação ao filho. Se ele já tiver maturidade e liberdade para tomar as próprias decisões, não tome o que é direito dele. Você deve expor o certo e o errado, orientando-o com base em suas experiências. Mas, a decisão é dele. Ele tem que crescer. Criar filho é uma arte. Quando o pai faz de tudo para o filho, sabemos que isso é uma transgressão para ele. Muitas vezes, ele está rebelde porque precisa de carinho. Tente estreitar as suas relações com ele. Dê o carinho necessário e pense antes o que vai dizer a ele. As palavras devem construir e educar. Uns precisam de colo, enquanto outros estão precisando de repreensão. Não deixe de impor limites aos seus filhos, respeitando cada fase de sua vida. Você não pode tratar um jovem adulto da mesma forma com que o tratava quando tinha cinco anos. Quem corrige os filhos com honestidade, recebe gratidão em troca. O filho é seu, veio de sua carne. Mas, o mais importante é a alma que habita seu coração, que pertence a Deus e chega ao céu. Vamos ajudar a aliviar as almas de nossos filhos, proporcionando uma educação justa e honesta


Quantas pessoas que podem ser anjos passam por nós sem que as tenhamos notado? Você já reparou que nos damos mal quase sempre que tentamos resolver os problemas de família sem escutar as outras vozes? É isso o que Deus quer: que reconheçamos os anjos à nossa volta. Imagine, agora, na criação de nossos filhos, que devemos ser os anjos deles. Temos de ficar atentos, porque sempre pensamos que tudo pode acontecer com os filhos dos outros, não com os nossos. Precisamos educá-los desde cedo para que a formação seja eficaz em suas vidas. É necessário termos a autoridade de pais. Chega um momento em que não podemos mais resolver os problemas de nossos filhos, apenas orientá-los. Por isso é tão importante educá-los desde pequenininhos. Isso inclui dizer sempre “Deus te abençoe”, “Vá com Deus”, “Durma com Deus”. Assim, Deus vai agindo. Manter uma comunicação ampla e sincera faz com que as tensões familiares diminuam. Todos precisam de atenção diferenciada: do esperto ao mais carente. Você tem que aconselhá-los conforme suas características individuais, sempre tomando cuidado para não resvalar na superproteção, nem no descaso. Isso porque tanto o que é demais, quanto o que é de menos, pode comprometer a formação de seus filhos. Devemos aconselhá-los sem lhes causar frustrações. Sempre que o filho pergunta sua opinião sobre qualquer assunto, veja aí uma abertura que o coração dele está dando para que você possa responder e, ainda mais, estreitar a comunicação entre vocês dois. Faça a experiência. Temos que aproveitar essas situações. Ainda que ele esteja bêbado, drogado ou até insatisfeito com alguma coisa, o importante é que ele deu abertura a você. É hora de mostrar a ele como é bom ser de Deus.Nós, pais, não podemos ter uma igualdade de decisão com relação ao filho. Se ele já tiver maturidade e liberdade para tomar as próprias decisões, não tome o que é direito dele. Você deve expor o certo e o errado, orientando-o com base em suas experiências. Mas, a decisão é dele. Ele tem que crescer. Criar filho é uma arte. Quando o pai faz de tudo para o filho, sabemos que isso é uma transgressão para ele. Muitas vezes, ele está rebelde porque precisa de carinho. Tente estreitar as suas relações com ele. Dê o carinho necessário e pense antes o que vai dizer a ele. As palavras devem construir e educar. Uns precisam de colo, enquanto outros estão precisando de repreensão. Não deixe de impor limites aos seus filhos, respeitando cada fase de sua vida. Você não pode tratar um jovem adulto da mesma forma com que o tratava quando tinha cinco anos. Quem corrige os filhos com honestidade, recebe gratidão em troca. O filho é seu, veio de sua carne. Mas, o mais importante é a alma que habita seu coração, que pertence a Deus e chega ao céu. Vamos ajudar a aliviar as almas de nossos filhos, proporcionando uma educação justa e honesta

De Vinícius de Moraes.....

Minha namorada
Se você quer ser minha namorada,
Ah, que linda namorada, você poderia ser!
Se quiser ser somente minha,
Exatamente essa coisinha,
Essa coisa toda minha que ninguém mais pode ser.
Você tem de me fazer um juramento,
De só ter um pensamento,
Ser só minha até morrer.E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada mais amada
Pelo amor predestinada
Você tem de vir comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho seja triste pra você.
Os teus olhos têm de ser só dos meus olhos
Os seus braços o meu ninho No silêncio de depois
E você tem de ser a estrela derradeiraminha amiga e companheira
No infinito de nós dois.

Piadinhas....

*POEMA FEMININO*

*Que mulher nunca teve**Um sutiã meio furado, *Um primo meio tara tarado? Ou um amigo meio viado?** *
Que mulher nunca tomou*Um fora de querer sumir? Um porre de cair*Ou um lexotan para dormir?**
Que mulher nunca sonhou*Com a sogra morta, estendida, *Em ser muito feliz na vida*Ou com uma lipo na barriga?**
Que mulher nunca pensou*Em dar fim numa panela, jogar os filhos pela janela* Ou que a culpa era toda dela?***
Que mulher nunca penou*Para ter a perna depilada, Para aturar uma empregada *Ou para trabalhar menstruada?**
Que mulher nunca comeu*Uma caixa de Bis, por ansiedade, Uma alface, no almoço, por vaidade *Ou, um canalha por saudade?**
Que mulher nunca apertou*O pé no sapato para caber, A barriga para emagrecer*Ou um ursinho para não enlouquecer?***
Que mulher nunca jurou *Que não estava ao telefone, Que não pensa em silicone*Que 'dele' não lembra nem o nome?***
Só as mulheres para entenderem o significado deste poema! **


Estamos em uma época em que:

**'Homem dando sopa, é apenas um homem distribuindo alimento aos pobres.' ***'Pior do que nunca achar o homem certo *é viver pra sempre com o homem errado.'
***'Mais vale um cara feio com você *do que dois lindos se beijando.'**'Se todo homem é igual, porque a gente escolhe tanto???'
**Príncipe encantado que nada... Bom mesmo é o lobo-mau!! * *Que te ouve melhor... **Que te vê melhor...
**E ainda te come!!!**
Mandem para mulheres que precisam rir, ***ou para homens que possam lidar com essa realidade!!!!!**

Etiqueta.....O valor do respeito nos dias atuais

Porque as pessoas devem se preocupar com boas maneiras? O mundo tornou-se mal- educado? Como harmonizar as normas de Etiqueta de ontem com a atualidade? As normas de Etiqueta nunca foram tão necessárias como nos dias de hoje, onde vivemos uma verdadeira guerrilha urbana, gerando uma violência crescente. A falta de educação está definitivamente associada à falta de respeito pela dignidade do próximo.Esta semana pude observar uma senhora, em adiantado estado de gravidez, de pé em um ônibus e, diversos homens sentados.

Nenhum se levantou para dar o lugar. Isso me fez pensar sobre o assunto. Qualquer pessoa , em qualquer circunstância, sem restrição de classe ou origem social, pode conviver de forma elegante e civilizada. Não custa nada cultivar um convívio mais humano e pacífico.Qual o valor das Normas de Etiqueta e boas maneiras, no mundo atual? Abro meus e-mails, e fico feliz ao ver que, para muitas pessoas a civilidade e o bom senso, ainda são muito importantes. Um sorriso, uma flor, uma palavra amiga, um abraço, um agradecimento, um muito obrigado, por favor e, sobretudo a suprema elegância de um pedido de desculpas, continuam existindo para amenizar a difícil convivência deste século.

O homem nunca esteve tão violento e, ao mesmo tempo, nunca se preocupou tanto em tentar modificar esta realidade, que nos faz pensar sobre que mundo nossos netos herdarão.Devemos fazer um esforço, nos policiar nos mínimos gestos, para corrigir hábitos, aprimorando nosso lado amável. Não pense o leitor que estou dizendo para sair por aí beijando todo mundo, ser lisonjeiro em excesso. A pessoa verdadeiramente polida é naturalmente amável, simples e natural para com os outros.

Não é necessário copiar os modismos ou tudo que os outros fazem. Afinal eles nem sempre estão certos. É preciso abolir o esnobismo. Ser elegante sem perder o senso de equilíbrio e, conquistar sua liberdade e segurança, perante si mesmo e a sociedade.

terça-feira, 22 de abril de 2008

TORTAS DELICIOSAS....

TORTA DE MAÇÃ

A maça é uma fruta facilmente encontrada em todos os meses do ano. Por isso podemos fazer torta de maça de janeiro a dezembro. E é possível variar sempre. São muitas as receitas, com diferentes tipos de massa e formas de preparar o recheio. Esta é das mais tradicionais.
Ingredientes
Para a massa:
250 gr. de farinha de trigo
125 gr. de manteiga ou margarina sem sal
1 colher das de sobremesa de açúcar
1 pitada de sal
1 copo de água gelada ( mais ou menos)

Para o recheio
6 maçãs
1 xícara de açúcar
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de manteiga ou margarina sem sal

Para variar:
1. Acrescente uma colher das de café de canela e uma pitada de noz moscada ao recheio
2. Use açúcar mascavo em lugar de açúcar branco
3. Substitua as maças por pêras ou pêssegos

Modo de preparar

A massa
1. Misture a farinha com a manteiga e trabalhe com as mãos até formar uma farofa
2. Acrescente o açúcar, o sal e vá pondo a água aos poucos até obter uma massa lisa que não grude nas mãos
3. Envolva a massa num guardanapo e deixe descansar em lugar fresco por uma hora

O recheio
1. Descasque e pique as maçãs
2. Peneire a farinha o sal e o açúcar e misture à maçã

Montagem

1. Forre uma forma de torta levemente untada com um pouco mais da metade da massa
2. Encha-a com a mistura de maçãs
Salpique pedacinhos de manteiga e cubra com o restante da massa.
3. Asse em forno bem quente durante 15 minutos, abaixe o forno deixe por aproximadamente 35 minutos mais, até a massa ficar bem corada


TORTA DE LIMÃO

Esta torta de limão pode ser servida ao natural ou gelada. Ao natural a massa fica mais crocante, mas gelada também é excelente. Experimente das duas formas!
Ingredientes
Para a massa
2 gemas
2 colheres de manteiga
3 colheres de açúcar
3 colheres de leite
1 colher das de sobremesa de fermento em pó
Farinha de trigo o quanto baste

Para o recheio
1 lata de leite condensado
1 xícara de suco de limão

Para cobertura
3 claras em neve
6 colheres rasas de açúcar

Modo de preparar

A massa
1. Misture as gemas, manteiga, açúcar, leite e fermento
2. Vá acrescentando farinha até não grudar nas mãos
3. Forre com a massa um refratário sem untar

Recheio
1. Bata no liqüidificador a leite condensado com o limão
2. Despeje sobre a massa

Cobertura

1. Bata as claras em neve
2. Acrescente pouco a pouco o açúcar batendo sempre
3. Coloque sobre o recheio
4. Leve ao forno brando até corar o suspiro

Torta de bananas da D. Dinorah

A banana é uma das frutas mais populares e de maior consumo no Brasil. Com ela se fazem geléias, doces, pães, cremes e também uma infinidade de tipos de torta. Esta é a receita, pertencente ao acervo da família Cannabrava, foi recolhida em Juquitiba, interior de S. Paulo.
Ingredientes
Massa
3 xícaras de farinha de trigo
1 colher de fermento em pó
1 xícara de açúcar
2 colheres de manteiga ou margarina gelada
1 ½ xícara de leite

Cobertura
6 bananas nanica ou prata bem maduras
2 colheres de sopa de manteiga ou margarina
açúcar à gosto
duas colheres de chocolate em pó
Dica:
Se usar achocolatado em lugar do chocolate em pó diminua a quantidade de açúcar

Modo de preparar

A massa
1. Misture bem todos os ingredientes, sem amassar muito
2. Forre uma assadeira untada, espalhando a massa com as mãos

A cobertura
1. Corte a banana em fatias no sentido do cumprimento e coloque sobre a massa
2. Misture os demais ingredientes formando uma farofa e espalhe sobre as bananas
3. Leve ao forno médio para assar por aproximadamente 30 minutos


Torta de preguiçosa

Como o nome sugere, é um doce fácil de fazer, que não exige muito trabalho da doceira. Podemos prepará-la com banana, nanica ou prata, ou maçã. É ótima para acompanhar chá ou café.
Ingredientes
6 bananas nanicas ou prata, ou
4 maçãs
100 gr. de uvas passa sem caroço
canela em pó
100 gr. de margarina derretida
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
2 ovos

Modo de preparar

1. Descascar as frutas e cortar em fatias
2. Misturar a farinha, o açudar, a canela e ¾ da margarina
3. Untar uma assadeira com o restante da margarina
4. Colocar em camadas as mistura de farinha, fatias das frutas, passas, terminando com amistura de farinha
5. Bater os dois ovos inteiros e despejar por cima da torta
6. Assar em forno médio por aproximadamente 30 minutos
7. Esperar esfriar e cortar em quadrados


Torta de morangos

Esta receita, fácil de preparar, não vai ao fogo e é servida gelada. Aproveite a temporada de morangos, em junho e julho para prepará-la.
Ingredientes
3 placas de suspiro
½ quilo de morangos
1 cálice de vinho licoroso
½ litro de creme de leite fresco
5 colheres de açúcar
Dica:
As rodelas de suspiro são encontradas prontas em doceiras e casas de artigos para festas, mas você pode prepará-las em casa, assando em placas a receita de suspiros da seção Docinhos.

Modo de preparar

1. Lave bem os morangos e deixe-os de molho em água por 20 minutos
2. Escorra e corte-os em fatias, deixando alguns inteiros para decorar
3. Coloque os morangos cortados em uma tigela com o vinho e 3 colheres de açúcar e deixe descansar por 30 minutos
4. Misture o creme de leite com as duas colheres de açúcar restantes e bata até ficar no ponto de chantilly
5. Coloque num refratário as placas de suspiro alternando com o chantilly e os morangos,terminando com uma camada de chantilly.
6. Decore com os morangos inteiros, gele por meia hora e sirva.


Torta de ricota da D. Anna

Esta receita de torta de ricota pertence ao acervo da família Cannabrava e vem sendo apreciada por três gerações.
Ingredientes
Para a massa

2 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de manteiga ou margarina
1 pitada de sal
1 colher de açúcar
2 colheres de água fria

Para o recheio
1 ricota
4 ovos
50 gr. de uva passa sem caroço
1 xícara de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1 colher das de café de essência de baunilha

Modo de preparar
A massa

1. Misturar a farinha de trigo com a manteiga até ficar uma farofa
2. Acrescentar o açúcar e o sal e a água fria trabalhando até obter uma massa lisa.
3. Deixar descansar enquanto prepara o recheio
4. Forrar uma forma ou refratário com a massa, deixando um pouco para decorar.

Recheio
1. Bater a ricota com as gemas e o açúcar
2. Juntar a manteiga e as passas
3. Bater as claras em neve e acrescentar à mistura
4. Colocar o recheio e enfeitar com tiras de massa formando uma grade
5. Assar em forno moderado por aproximadamente 35 minutos até a massa corar


Pavê de laranja

Temos laranjas o ano inteiro. Vamos aproveitar para preparar hoje mesmo esta deliciosa sobremesa gelada
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 copo de leite
3 colheres de açúcar
3 ovos
½ quilo de biscoitos tipo champanhe
suco de três laranjas adoçado à gosto
Para variar:

1. Molhe os biscoitos na calda e vá intercalando com o creme pedaços de frutas em compota: abacaxi, pêssegos, goiabas.
2. Se gostar, cubra o pavê com creme chantilly
3. Ou creme de leite gelado sem o soro

Modo de preparar

1. Batem-se as gemas com o leite e leva-se ao fogo misturando sempre até engrossar
2. Esperar esfriar um pouco e misturar as claras batidas em neve
3. Molhar os biscoitos no suco de laranja adoçado
4. Num refratário colocar camadas de biscoitos e creme, alternando. Terminar com o creme.
5. Gelar por pelo menos 2 horas antes de servir


Pavê de morangos com coco

A mistura adquire um sabor especial! Experimente!
Ingredientes
½ quilo de morango
½ quilo de biscoitos tipo champanhe
½ litro de creme de leite fresco
3 colheres de açúcar
250 gr. de coco ralado
1 copo de vinho licoroso
1 copo de leite
Para variar:
Substitua o vinho licoroso por rum ou conhaque

Modo de preparar
1. Lave bem os morangos e deixe de molho na água por 20 minutos
2. Escorra e corte-os em fatias, deixando alguns inteiros para decorar
3. Bata o creme de leite com o açúcar até o ponto de chantilly
4. Misture o leite e o vinho e umedeça os biscoitos na mistura
5. Em um refratário vá alternando as camadas, começando com uma de biscoitos e terminando com o chantilly. Polvilhe com coco ralado e decore com os morangos inteiros
6. Deixe gelar por pelo menos 8 horas antes de servir. Fica melhor se for preparado na véspera.


Pavê de chocolate tradicional

Também conhecido como charlote ou charlote real, esta é a receita tradicional de pavê de chocolate
Ingredientes
5 ovos
5 colheres de açúcar 150 gr. de chocolate tipo cobertura picado
200 gr. de biscoito champanhe
6 colheres de sopa de rum
6 colheres de sopa de água

Modo de preparar

1. Bata as gemas com o açúcar até obter um creme quase branco
2. Dissolva o chocolate em banho-maria e misture às gemas, batendo sempre.
3. Bata as claras em neve e misture
4. Umedeça os biscoitos na mistura de rum com água
5. Forre uma forma redonda alta com papel de alumínio e arrume os biscoitos em pé, ao lado da forma
6. Pique o restante dos biscoitos e acrescente ao creme
7. Despeje na forma e leve a gelar por 24 horas.
8. Desenforme e decore com creme chantilly


Pavê de chocolate e café

Outra mistura deliciosa. Vamos provar? Mas não esqueça, é preciso preparar de véspera.
Ingredientes
1 tablete de 200 gramas de chocolate tipo cobertura picado
3 colheres de água
2 colheres das de chá de café solúvel
4 colheres de sopa de manteiga ou margarina
1 xícara de açúcar
1 gema
1 lata de creme de leite
400 gr, de biscoito champanhe
1 cálice de vinho licoroso
½ xícara de água
1 xícara de ameixas pretas sem caroço picadas
Para variar:
Use passas ou nozes misturadas com as ameixas pretas

Modo de preparar

1. Misture o chocolate picado a água e o café.
2. Leve ao fogo brando, mexendo até o chocolate derreter e engrossar
3. Bata a manteiga, a gema e o açúcar até ficar esbranquiçado
4. Misture com o chocolate
Sem deixar de bater, vá acrescentando o creme de leite aos poucos.
5. Misture o vinho e a água e umedeça os biscoitos pouco a pouco.
6. Coloque num refratário uma camada de biscoitos, alternando com o creme e as frutas picadas, sendo a última de biscoito.
Reserve um pouco do creme
7. Gele por 24 horas
8. Desenforme, cubra com o restante do creme


Pavê de chocolate da D. Vitalina

Este é um pavê um pouco diferente. Utiliza gordura de coco, o que lhe dá um sabor inconfundível!
Ingredientes
2 pacotes de bolachas maizena
6 ovos
6 colheres de açúcar
6 colheres de chocolate em pó
6 colheres de gordura de coco

Modo de preparar

1. Bater as claras em neve
2. Acrescentar as gemas, o chocolate e o açúcar batendo sempre
3. Derreter a gordura de coco em fogo lento sem deixar ferver
4. Ir acrescentando a gordura à massa, batendo sempre até esfriar completamente (aproximadamente 10 minutos)
5. Arrumar em um refratário camadas de bolacha e creme
6. Gelar por 4 ou 5 horas antes de servir

OS SAPATOS DE INVERNO AOS SEUS PÉS AGORA, COLEÇÃO 2008...

SAPATOS SÃO TÃO IMPORTANTSE PARA MULHERES COMO: CARRO PRA HOMENS, BRINQUDOS PRA CRIANÇAS... NÃO IMPORTA O GOSTO, O ESTILO, MAS TODAS NÓS AMAMOS SAPATOS, DEPOIS AS ROUPAS E BOLSAS...DAÍ VEM O PERFUME E OS ÓCULOS...

O mês é abril, o clima é pra lá de indefinido, mas as tendências da nova estação já foram decididas. Agora que as coleções de inverno chegaram às lojas, você já sabe com que tipos de sapatos vai combinar as saias lápis, as calças de cintura alta, aos tops de manga volumosa e as jaquetas perfecto? O Chic ensina!

Preto e verniz não faltam nas vitrines e, seja qual for o modelo, os pés estão importantes nesta temporada: há saltos com formatos cheios de personalidade e com o peito do pé bem preenchido por tiras e que tais. Na galeria ao lado há 24 pares de 15 marcas diferentes. Antes de sair clicando nas fotos, leia abaixo em que tendências apostar para passar um inverno SUPER FASHION...


CAMPER R$553,00
. Oxford. O sapato fechado, que imita o modelo masculino de cadarço (oxford ou derby) não é a maior novidade do mundo. Se você já tem um par, continue usando. Se quiser investir em algo mais novo, escolha entre as releituras desse clássico dos anos 1920: ele ganhou salto, recortes, cores diversas e existe até em versão peep toe. Use com mínis e até com pantalonas. (SÃO MAIS MASCULINOS E MUITO CONFORTÁVEIS, CLÁSSICOS E ADEQUADO PARA CALÇAS LARGAS E SAIAS CURTAS, DÃO CERTO COM TECIDO MAIENCORPADOS)
ZEFERINO 824,00 JORGE ALEX R$150,00
ZEFERINO R$680,00





SHULTZ R$230,00
Escarpim de salto alto. O modelo que era uniforme nos anos 1980 está de volta, queira você ou não. Os clássicos – bico fino e salto agulha médio – estão valendo, assim como as versões atualizadas, de bico redondo, saltos grossos ou multicoloridos. ( SÃO OS MAIS SEXIS, OS DE BIO FINO FICAM EXCELENTE COM ROUPAS MAIS CLÁSSICAS, SOCIAL E DE FESTA... E TB DEPENDENDO DO MODELO SE FOR MAIS DESPOJADO, FICO BEM COM JEANS... O MODELO BICO REDONDO (MEU PREFERIDO)DAR UM AR MAIS SOFISTICADO,USADO COM ROUPAS SOCIAL, CLÁSSICAS E VESTIDOS E SAIAS ROMÂNTICAS, É UM POUCO DIFÍCIL PRA COMBINAR COM CALÇAS, SUPER ANHELICAL E SOCIAL . Ankle boots e abotinados. As minibotinhas continuam pisando forte nas ruas. As sandálias, com ciúme, resolveram se disfarçar de ankle boots e agora, para o inverno, aparecem com o cabedal (a parte de cima do sapato) preenchendo todo o pé de tiras, fendas e recortes diferentes. Não faltam preto e verniz nas vitrines.

CAMPER R$598,00 NEW ORDER R$173,00




. Viva o mary-jane. O sapato, não a mocinha que dá nome ao modelo! Eles estão de volta em versões que vão do clássico ao modernoso. O que importa é que levem sempre uma tirinha atravessanto o peito do pé.

. Detalhes importantes. Não gosta de seguir tendências? Então preste atenção em pequenos detalhes que acabam roubando a cena. Você vai encontrar enfeites de zíper, salto vírgula e cone, solas coloridas e até tiras que envolvem a sola do calçado.
LEMBRANDO Q OS MODELOS CITADOS ACIMA, SÃO SAPATOS EXCLUSSIVOS DE GRIFFES NACIONAIS, E SÃO RARAMENTE ENCONTARDOS EM LOJAS MULTI MARCAS, A MAIORIA SÃO ENCONTRADAS EM SUAS PRÓPRISA BOUTIQUES OU FRANQUIAS DE LUXO... MAS AINDA SÃO CÁBIVÉIS EM NOSSOS BOLSOS... E AOS NOSSOS PÉS PARA DELÍRIO DAS OUTRAS...MAS LOGO AÍ EMBAIXO ESTÃO OS ENDEREÇOS E SITES DAS LOJAS, VC PODE ENTRAR E DELIRAR UM POUQUINHO... E GOSTANDO É SÓ IR NUMA DELAS E SE ESBALDAR...
Antonia Petta


Onde Encontrar

Arezzo
R. Oscar Freire, 808, Jardins, São Paulo - SP.
Tel. 11-3081 4929.
http://www.arezzo.com.br/

Camper
R. Oscar Freire, 809, Jardins, São Paulo - SP.
Tel. 11-3063 5920.
http://www.camper.com/

Capodarte
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3812 4049.

Corello
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3819 8656.
http://www.corello.com.br/

Fit
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3031 3608.
http://www.fitweb.com.br/

Frida
R. Augusta, 2690, lj.105, Jardins, São Paulo - SP.
Tel. 11-3082 6872.
http://www.fridaacessorios.com.br/

Jorge Alex
R. Canário, 1240, Moema, São Paulo - SP.
Tel. 11-6827 7000.
http://www.jorgealex.com.br/

New Order
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3814 7510.
http://www.neworder.com.br/

Paula Ferber
R. Chilon, 276, Vila Olímpia, São Paulo - SP.
Tel. 11-3044 0321.
http://www.paulaferber.com.br/

Sarah Chofakian
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3819 4760.
http://www.chofakian.com.br/

Schutz
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3032 7898.
http://www.schutz.com.br/

Shoestock
Av. Bem-Te-Vi, 288, Moema, São Paulo - SP.
Tel. 11-5561 0241.
http://www.shoestock.com.br/

Spezzato
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3032 0569.
http://www.spezzato.com.br/

Studio TMLS
R. Melo Alves, 549, Jardins, São Paulo - SP.
Tel. 11-3063 5352.
http://www.studiotmls.com/

Zeferino
Shopping Iguatemi: av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jd. Paulistano, São Paulo - SP.
Tel. 11-3034 5804.
http://www.zeferino.com.br/




















quarta-feira, 9 de abril de 2008

DIREITO DO CONSUMIDOR...


29 de Novembro de 2007
STJ condena Avon a indenizar cliente em R$ 130 mil
(Fonte: Agência Estado, por Paulo R. Zulino)

SÃO PAULO - A Avon Industrial Ltda. terá de pagar indenização, no valor de R$ 130 mil, a uma consumidora que teve o rosto manchado após o uso do complexo facial Renew-all in-one, produto comercializado pela empresa. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não atendeu ao recurso da Avon e manteve a decisão de primeira instância, que condenou a empresa.

A consumidora ajuizou a ação contra a Avon para obter reparação de danos em seu rosto. Ela aplicou o produto, indicado para pessoas acima de 40 anos com pele sensível, conforme as indicações de uso, na expectativa de obter uma pele mais jovem, conforme prometia o livreto de indicação.

No entanto, ao contrário do prometido, a consumidora notou uma acentuada escamação da pele, com o aparecimento de pequenas manchas. Preocupada, ela fez contato com a vendedora do produto e com o serviço de atendimento da Avon, por quem foi informada que aquela reação era normal e orientada a continuar com a aplicação, pois o uso normalizaria a pele. Ao contrário do que lhe fora assegurado, as manchas se acentuaram com o uso contínuo.

Em primeira instância, a empresa foi condenada ao pagamento de indenização, sendo R$ 120 mil por danos morais e outros R$ 10 mil por danos materiais. A Avon apelou, mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) não apreciou o pedido, com base no artigo 37 do Código de Processo Civil Brasileiro, devido à ausência de representação dos advogados da empresa. Inconformada, a empresa recorreu ao STJ, alegando violação expressa de lei federal e divergência jurisprudencial.

A consumidora argumentou que o recurso não deveria ser analisado, pois a ação foi proposta contra a empresa Avon Industrial e não contra a Avon Cosméticos, que é quem figura na ação. Postulou, ainda, a aplicação da pena de litigância de má-fé contra a empresa. Ao analisar a questão, o ministro Massami Uyeda destacou que o recurso é inexistente, pois a regularidade de representação deve ocorrer no momento da interposição do recurso para a instância superior. Para ele, a posterior juntada de procuração ou substabelecimento antes ou após o juízo de admissibilidade do Tribunal não sana o defeito.

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domingo, 6 de abril de 2008

Gostos do praceiro / Flexibilidade demais, tb gera problemas...

Fixação em pornografia não deixa que a vida afetiva se desenvolva

Cada vez mais pessoas dependem da pornografia para se animar sexualmente. É como se elas precisassem do sexo dos outros para se excitar. Na verdade, quase todo casal, por curiosidade, uma vez ou outra experimenta algo pornô. Mas muitos se assustam quando seu par só quer saber de ver cenas sexuais alheias, em vez de se interessar pela intimidade do próprio casal.

por Paulo Sternick*

Com tantas ofertas sedutoras hoje, poucos casais deixam de ser fisgados em aventuras ligadas à pornografia. Muitos o fazem só como brincadeira; outros por curiosidade ou para debochar. Mas há pares em que o uso é freqüente, chegando ao extremo de serem incapazes de manter intimidade se não houver auxílio disso. Se os dois apreciam — questão de gosto à parte —, não chega a ser problema.

Mas, não raro, ele ou ela se chocam ao ver que o outro prefere ficar se excitando com pornografia, em vez de desfrutar o amor “ao vivo” entre eles. Não precisamos adotar falsos dilemas que inundam o pensamento e nos pressionam a escolher uma coisa ou outra. Por exemplo: se não gostamos da pornografia, seríamos moralistas; ou se gostamos seríamos indecentes.

Tudo isso é mais complexo. Origina-se das fantasias infantis de todos nós e da capacidade ou não de tolerar os limites naturais e intransponíveis da satisfação do desejo. E se temos condições de nos relacionar de forma emocionalmente íntima com outra pessoa, não só com o seu corpo ou partes dele. Nem todo mundo atinge esse grau de crescimento. Captando os defeitos da espécie, Karl Kraus, um espirituoso escritor vienense, afirmou: “A relação sexual é uma substituta insatisfatória da masturbação”.

Sigmund Freud comentou que esta “cínica observação” de Kraus confirmava seus achados, de que nas imaginações sexuais das pessoas os parceiros são tão fantásticos que não podem ser encontrados na realidade. Mas vão ser caçados na imaginação e na fantasia! Ou seja, se os coloridos personagens dos delírios sexuais não vivem no preto-ebranco da vida, as excitações provocadas pelos produtos pornográficos aproximam o indivíduo deste mundo de supostos prazeres ilimitados que apenas a imaginação poderia propiciar.

Mas isso ocorre com o prejuízo do desfrute de outras dimensões que existe entre as pessoas e da qual o viciado em pornografia se sente excluído. Afinal, de forma menos direta e grosseira, são causadoras de fortes estímulos sexuais as instigantes conversas ou programas descontraídos que revelam detalhes da maneira de ser, do rosto e do corpo do outro; cada pessoa pode ser um personagem erótico por si mesma. Enfim, várias são as situações humanas propícias a expressar a intimidade e a estimular o apetite amoroso.

Mas a dependência estrita da pornografia indica achatamento afetivo e mental. Não há subjetividade, só corpos e órgãos. Há fixação nas imagens sexuais infantis proibidas. Independente da idade, é na posição de atrevidas crianças voyeurs que o olhar lascivo, e sob alucinação, se excita com a sexualidade dos adultos. Na cultura atual, a tendência ganha reforço, pois há influência das imagens: a mídia nos atinge num verdadeiro tsunami de megaondas comunicacionais que arrastam e apagam a diferença entre o virtual e o real.

Isso induz ao uso da pornografia e o costume de ver a sexualidade como algo que só pode surgir inicialmente das imagens do “buraco da fechadura”, da visão da cena sexual alheia, do espelho erótico da mídia. Surgem novas figuras de identificação e o homem tenta imitar personagens pornôs e exige da mulher atitudes dos filmes eróticos, como se o casal não tivesse liberdade para inventar a própria sexualidade e não fosse a fonte dela.
A pornografia deixa, então, de ser transgressão para se converter em submissão.

* Paulo Sternick é psicanalista no Rio de Janeiro e em Teresópolis (RJ). E-mail: psternick@rjnet.com.br




Flexibilidade é essencial, mas às vezes também provoca problemas

Numa relação amorosa, é fundamental que os parceiros sejam flexíveis. A flexibilidade é uma forma de demonstrar afeto, desprendimento, compreensão, compaixão pelo outro. Parceiros flexíveis colaboram para a continuidade da união. Mas a flexibilidade também esconde perigos. Um deles são as concessões ocultas, que podem minar o relacionamento e colocá-lo em risco.

por Solange Rosset*

Para ter harmonia na vida a dois, é essencial que os parceiros sejam flexíveis. Mas eles devem refletir sobre até que ponto vale a pena ceder para agradar ao outro. Mais importante do que ser flexível é ter consciência e controle sobre os exercícios de flexibilidade. O bom senso precisa prevalecer. Ter flexibilidade pressupõe uma variada gama de atitudes e comportamentos que se reorganizam de acordo com as diferenças entre os parceiros e as mudanças que vão ocorrendo na vida a dois. A concessão é um dos instrumentos que garantem a continuidade do vínculo e uma forma de demonstrar afeto, compreensão, compaixão e desprendimento. Sem concessões, uma relação está fadada ao fracasso.

Mas também podem trazer dificuldades e problemas. Um dos perigos são as concessões ocultas que os parceiros fazem. Muitas vezes, nem a pessoa que as faz tem consciência de que está abrindo mão de desejos e posições. Como não são acertos explícitos, não podem ser negociados e vão minando interiormente. Podem gerar mágoas e a sensação de estarem sendo injustiçados. Outra questão que desencadeia muitos malentendidos são as concessões feitas com a expectativa de que o outro perceba e dê algo em troca. Como é comum ele nem perceber, ou receber o agrado sem se preocupar em retribuir, também geram mágoas e mal-estar.

Ao fazerem concessões, as pessoas se forçam a realizar coisas que, de outra forma, não desejariam realizar. Se a condescendência ou o sacrifício se revelarem mais difíceis ou desagradáveis e menos compensadores do que o previsto, a pessoa pode rebelar-se e tornar-se zangada ou arredia. O desejável é que cada um seja capaz de agradar ao parceiro e fortalecer a união sem se ressentir ou retrair. Quando um dos parceiros cede mais que o outro, a questão não é quanto um ou outro cede, mas o bem-estar que ambos sentem na relação. Se ceder traz harmonia e os dois não se sentem lesados, não existe problema.

Para evitar mágoas ao fazer a vontade do outro é essencial pensar que se trata de escolha e um investimento na relação e, portanto, não há motivo para queixas. Mas, se ceder é um jogo para ter poder, ou uma forma de cobrar depois, ou com a expectativa de que o outro também faça concessões, será um movimento disfuncional, que pode trazer outros dissabores. É comum que no início da relação a pessoa “aceite tudo”, mas passada essa fase a “bondade” se vá. Isso ocorre porque, durante a paixão, não se enxerga com clareza o outro nem a relação. Por essa razão se faz coisas que depois não trazem bem-estar.

Todo relacionamento precisa se adaptar a ciclos, tempos e contextos. Em cada fase o casal deve conversar e estabelecer novos ajustes e contratos. A melhor maneira de negociar é conversando, colocando seus sentimentos, ouvindo o que o parceiro tem a dizer, seus pontos de vista e seus sentimentos. Assim, a escolha por fazer uma concessão se torna uma forma de flexibilizar e enriquecer a relação.

Há dois exercícios na conversa sobre acertos e concessões que ajudam o casal a negociar: colocar-se no lugar do outro — percebendo, imaginando o que deseja, o que o agrada e desagrada — e falar dos próprios sentimentos, em vez de falar do que o outro faz — para que compreenda seus pontos de vista e não se sinta cobrado nem criticado. Quanto mais os dois fizerem concessões de forma consciente, mais amorosa pode ir ficando a relação.

* O escritor Deonísio da Silva é doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, professor e vice-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e autor de Os Segredos do Baú (Editora Peirópolis) e A Língua Nossa de Cada Dia (Editora Novo Século), entre outros 29 livros, alguns deles publicados também em outros países. Site: deonisio.com.br.

Quem deseja viver junto precisa aceitar os gostos do companheiro

Algumas pessoas têm dificuldade em admitir obstáculos à realização de seus desejos e, sem tolerar nem mesmo as pequenas divergências numa relação, acabam optando pela vida de solteiro. O casamento exige que se conviva com os gostos do outro, ainda que sejam muito diferentes dos nossos. Para isso são necessárias maturidade e tolerância, além do amor.

por Nahman Armony*

Em recente programa de TV, depoimentos de mulheres na faixa dos 30 anos davam como causa de separação as diferenças de gosto entre as partes do casal: enquanto ela aprecia a paisagem bucólica das montanhas, ele prefere divertir-se na praia; ela adora festas e ele odeia. Sem muito esforço, é possível multiplicar as possibilidades de divergências como essas: gostar ou não de cinema, de ar-condicionado, de visitas. Preferências que, na verdade, não são fundamentais para a vida de ninguém.

O apaixonamento passa por cima de todos os gostos. É um impulso avassalador, que leva tudo de roldão, na ânsia de abraçar e se fundir com a outra pessoa. Mas a paixão tem vida limitada. Se duas pessoas querem criar uma história comum, precisam se amar. Amor é carinho, companheirismo, ternura, confiança mútua, divisão de tarefas, satisfação de estar junto, mútuo amparo e outras coisas desse jaez.

O sexo da paixão explode na ânsia do entredevoramento; o sexo do amor surge do carinho, da ternura, do sentimento de gratidão.O ideal é que a paixão e o amor possam caminhar juntos. Sendo a paixão sentimento mais fugaz, a base de uma união estável só poderá ser o amor. Para que um e outro sentimento convivam é preciso que a linha sinuosa do amor seja periodicamente invadida por picos de paixão.

Céu claro do amor e céu tempestuoso da paixão. Choque cósmico de estrelas espalhando brilhos fascinantes nos corações e luz mansa das auroras e vésperas enchendo as almas de calmas belezas. Se a paixão é irresistível, o amor está sujeito a temperaturas e temperamentos. No entanto, pesquisas têm demonstrado que, apesar dos pesares, casados vivem mais que solteiros; as uniões estáveis permitem um maior relaxamento na presença de um parceiro amoroso, íntimo e confiável, facilitando a recuperação dos estresses da vida.

As mulheres que deram seus depoimentos no programa citado são realizadas social e financeiramente e podem escolher entre viver sozinhas ou ter companheiro. Mas o que as leva a decidir pela primeira opção? Por que dispensaram o companheiro por uma banal questão de gosto? Por que não tentaram resolver as divergências, ora satisfazendo o prazer de um, ora o do outro, ou, ainda, por que não tentaram conviver com elas, admitindo-se a possibilidade de que um fosse ao futebol enquanto o outro iria ao teatro? Tais iniciativas poderiam resolver a questão sem comprometer o básico da convivência.

Mas não foi o que ocorreu. Por quê? A pergunta merece pelo menos duas respostas. Parece-me que por trás da teimosia em não abrir mão de um gosto estava a necessidade de afirmação da individualidade. Ceder ao desejo do outro seria como abdicar de si mesmo, da essência da própria personalidade, tornando a pessoa um capacho, um nada. A questão deixa de ser aquilo de que se gosta ou não e passa a ser a conservação ou não da própria essência pessoal.A segunda resposta está ligada à primeira.

Estamos mergulhados em uma cultura individualista. O modo de criação dos filhos da geração que chega aos 30 anos foi o de não opor obstáculos aos seus desejos. As crianças desde cedo se acostumaram a impor suas vontades aos pais. E quando adultos não conseguem conviver com desejos que limitem os seus. É verdade que alguns procuram vencer o individualismo e lutam para aceitar as restrições às suas vontades. Alguns são bem-sucedidos enquanto outros se privam da delícia da íntima convivência amorosa.

Não se trata aqui de afirmar que um modo de vida é melhor que o outro. Enquanto Tom Jobim (1927-1994) nos diz que “é impossível ser feliz sozinho”, outros dizem que amor é ilusão e só traz sofrimento. Cada um escolhe o caminho que quer e pode. Mas a maioria dos poetas canta o amor e lamenta sua perda.

* Nahman Armony, médico psicanalista, é membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (Spid), do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e da Federação Internacional das Sociedades Psicanalíticas. Publicou, entre outros livros, Borderline: Uma Outra Normalidade.



Por que algumas pessoas, depois da conquista, desistem do conquistado

Esse fenômeno ocorre com parte das pessoas. Suas raízes se estendem aos primórdios da vida do bebê e tem a ver com o balanceamento entre afeto e cuidados corporais fornecidos pela mãe.Uma das conseqüências de um mau balanceamento pode ser o desenvolvimento, na vida adulta,do medo de intimidade, tendo como conseqüência o comportamento de conquista e abandono.

por Nahman Armony*

Há um elemento nas relações amorosas que merece análise, pois pode interferir no estabelecimento de uma parceria. Refiro-me à idéia de “conquista”. Nesse caso, a aproximação amorosa teria seu desfecho quando uma das partes se revelasse tão apaixonada que nada mais poderia negar ao amado.

Estaria então realizada a conquista e o desvalorizado objeto de amor, agora à mercê do vitorioso, já pode ser abandonado. É a isso que dou o nome de “conquista”. Tem mais a ver com potência, autoafirmação e vingança do que com ternura e afeto. Mas a conquista é impossível na ausência absoluta de afeto. Então, o que em geral mais encontramos é a mistura de desejo pelo outro com o prazer do triunfo.

Como ocorre bastante, um olhar penetrante na infância nos guiará no nó labiríntico de sentimentos que constituem o amor. Destaco dois aspectos polares — a conquista e a aproximação mútua — de uma mistura complexa que é a atração erótica. Na primeira etapa de vida, o amor erótico vai surgindo e se consolidando no recebimento de ternura, leite, cuidados físicos e carinho.

Mais adiante, tendo já a criança adquirido uma inicial capacidade de discernimento, sente a mãe como conquistada; é uma mãe que pode ser manipulada para fornecer bens que, apesar da resistência materna, a criança deseja. Refirome a objetos aos quais a criança só tem acesso pela mãe, como roupas e guloseimas. Ela experimenta um poder sobre a mãe ao vencer sua relutância em fornecer tais objetos.

Esse é o componente de conquista do amor infantil. A mãe que sabe exercer uma intimidade carinhosa, sabe trocar afetos e atender com critério a parte das demandas materiais do filho, estará preparando um ser capaz de lidar com os contraditórios sentimentos da relação amorosa. Mães insensíveis, que não percebem as demandas de afeto do filho, mas atendem aos seus pedidos materiais, poderão criar uma conjuntura na qual a rejeição de intimidade com a conseqüente incompreensão afetiva convive com o sentimento de capacidade da criança de provocar comportamentos objetivos e obter artefatos.

Para não se sentir rejeitada, a criança evita pedir afeto, concentrando-se naquilo que obtém pelo controle e manipulação da mãe: comportamentos objetivos e objetos materiais. A criança desiste da mãe afetiva. Isso, transportado para a idade adulta, resulta em conquistar e repudiar, usufruindo o parceiro por um tempo e abandonandoo antes que se concretizem os temores de se sentir incompreendido. A relação de afeto fica ofuscada pelas demandas objetivas e materiais. É próprio das demandas materiais exigir a toda hora novos objetos.

E o parceiro, transformado em objeto, é trocado por outro antes que manifeste o seu presumido comportamento de insensibilidade. A relação se alicerça então na dominação, e não na compreensão. As dosagens de mutualidade e conquista erótica em uma relação dependem de como experiências passadas foram elaboradas e transformadas em modos de vinculação. O aspecto conquista poderá ter menos força que o aspecto compreensão.

A relação poderá então se manter por tempo suficiente para que a experiência presente corrija as distorções do passado. O reconhecimento do uso da conquista como defesa contra a frustrante sensação de falta de intimidade facilitará a preservação e o desenvolvimento da relação.

* Nahman Armony, médico psicanalista, é membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (Spid), do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e da Federação Internacional das Sociedades Psicanalíticas. Publicou, entre outros livros, Borderline: Uma Outra Normalidade.


Parceiros que se divertem correm menos perigo de cansar a relação

Após algum tempo, há namorados e casados que se entregam ao conformismo e à passividade — em sua opinião, efeitos inevitáveis da união prolongada. Brincar, divertir-se e continuar experimentando o frescor da vida seriam ingenuidades do passado ou de quem está sozinho. Mas essa melancólica atitude esconde um perigo presente nas relações: a corrosão do vínculo.

por Paulo Sternick*

Uma piada ilustra a caricatura socialmente compartilhada a respeito da duvidosa alegria que duas pessoas podem sustentar após algum tempo juntas. A mulher comenta com o parceiro, ou vice-versa, que não há nada interessante para verem naquele dia na televisão e sugere: “Que tal se saíssemos e fôssemos nos se divertir?” O outro concorda: “Excelente idéia! O primeiro que voltar deixa a chave debaixo do capacho”.

Essa visão pessimista do casal, entediado e sem esperança no prazer conjunto, incapaz de curtir a vida e invejoso da condição avulsa, retrata só uma faceta da realidade de pares que vivem unidos faz muito tempo. Há outros que, embora se desanimem aqui e ali, em vários momentos conservam a vitalidade e a alegria espontânea de viver e se divertir a dois. A piada serve de advertência para o que poderia ser a máxima da auto-ajuda: casal divertido jamais será vencido!

Mas é curioso que a maioria dos conselhos nesse sentido não considera que, para que isso ocorra, é preciso que eles estejam bem consigo próprios, e um com o outro, e encontrem satisfação recíproca. Já imaginaram: saírem para se divertir porque o psicólogo mandou, cada um mais frustrado do que o outro — e com aquela tromba? Na verdade, a saúde do casal pode ser medida pela disposição dele e dela de aproveitar a vida juntos, pelo vigor das iniciativas espontâneas de lazer e entretenimento. Distrair também tem o sentido de se afastar de certa direção — e esta pode ser o desgaste a que estão sujeitas as convivências. A corrosão cerca todas as atividades humanas.

Isso é o que Sigmund Freud chamava de pulsão de morte, que se opunha às forças do amor e da vida. Deixar-se arrastar pelas ondas negativas é sinal de que algo vai mal, sendo necessário até buscar auxílio especializado. Se todos estamos sujeitos a derrapar nas armadilhas da corrosão, o que diferencia o saudável do patológico é aquilo que se faz para deter ou acentuar o processo e quais providências se é capaz de tomar para dar a volta por cima. Há sabedoria em contornar os impasses que se avizinham e administrar os limites frustrantes que impedem a (impossível) plenitude da satisfação e da felicidade. Elas não são ilimitadas e o amor está sujeito a altos e baixos.

Distrair-se também tem o sentido de se desviar de uma inclinação negativa, o divertir-se é o desejo da vida que pulsa a dois, “mágica” com a qual podemos tornar relativas as nuvens do desânimo. Não se deve concedê-las a arrogância de querer tampar o céu, escondendo de nós o sol, as estrelas e a esperança. Mas o incrível é que há indivíduos que desmerecem a diversão, ignoram ou desprezam o riso e sacrificam a alegria ao rígido cumprimento do dever — como se só assim fossem pessoas sérias! São é seriamente amargos.

O casal, porém, deve se precaver de se submeter a uma ordem que emana da doida cultura em que vivemos. A ordem é: divirtam-se! Pulem, dancem, riam, beijem, transem — tudo isso para, enfim, passar a verdadeira mensagem mercadológica: consumam! É mais saudável proteger a singularidade e se divertir com aquilo de que se gosta. O divertimento, aliás, não deve servir para nos distrair, no sentido de tirar o foco do que temos de pensar sobre nossa vida e a relação do casal.

Distração não é fuga, tóxico nem remédio. E, para se divertir a dois, ele deve estar atento às preferências dela, e ela às dele. Isso é um sinal de atenção de um para com o outro e de harmonia do casal.

* Paulo Sternick é psicanalista no Rio de Janeiro e em Teresópolis (RJ). E-mail: psternick@rjnet.com.br



Amizade entre o homem e a mulher é possível quando existe maturidade

Aqueles que duvidam da viabilidade de um relacionamento intersexual apenas afetivo, sem a presença da sensualidade, demonstram ter dificuldades com as manifestações do sexo oposto em si mesmos. Por esse motivo, eles acabam caindo tanto em generalizações quanto em preconceitos que só fazem afastá-los de um tipo de amor alegre, leal e desinteressado.
por Alberto Lima*



Em toda a minha experiência profissional, nunca vi um único homem duvidar que fosse possível haver amizade — entenda-se “relação não sexuada” — entre homem e mulher. Mas me impressiona o número de mulheres que manifesta essa dúvida. Em geral, ao se referir à questão, elas formulam uma pergunta – “Você acha meeeeeesmo possível haver amizade entre um homem e uma mulher?” –, mas para o interlocutor fica claro que ali há uma afirmação, não uma indagação. Tais mulheres não acreditam nesse tipo de amizade por entenderem que entre gêneros as modalidades de relação possíveis são o “coleguismo” superficial (o cara não interessa a ela como parceiro sexual nem como amigo), ou, no plano de uma relação mais pessoal e íntima, um interjogo sedutor, que mira a sexualidade.

A mulher que se norteia por esses entendimentos costuma atribuir ao homem o apetite sexual, como se o desejo fosse prerrogativa masculina, restando a ela só a chance de “ser desejada”.
Essa crença faz lembrar outras, como as de que “homem nenhum presta” ou “os homens, por definição, são uns sacanas”, generalizações representativas de uma forma de manifestação do masculino na psique feminina, o masculino específico da mulher — a que Carl Jung deu o nome de animus — naquilo que tem de mais negativo. A mulher que pensa assim parece se esforçar para compreender o mundo e as pessoas, mas o faz de modo preconceituoso, além de apresentar o resultado de suas observações precipitadamente. Ela assume como “pertencente ao mundo e ao outro” aquilo que é conteúdo seu, mecanismo a que se dá o nome de projeção. Se experimenta em si uma motivação sexuada diante do estímulo “homem”, não vê esse movimento como seu. Mais do que isso, não concebe a idéia de um Eros vincular, ou seja, não admite a possibilidade de um vínculo hetero-afetivo.


Para ela, se é hetero, só pode ser heterossexual. E se o homem mantém a relação em bases afetivas algumas põem em dúvida sua virilidade.
Curioso é que uma das coisas que as mulheres mais admiram nos homens, como demonstro em livro a ser publicado em breve, é a amizade entre eles. Diferentemente do que ocorre nas relações de amizade entre mulheres, vistas por elas mesmas como mais competitivas, elas ressaltam a beleza do amor que há entre os homens, a lealdade, o quanto se divertem juntos, ou seja, admitem que sejam relações homoafetivas, sem que tenham de ser homossexuais. Por outro lado, têm dificuldade em transpor para o plano do relacionamento homem-mulher o mesmo tipo amigo, leal e divertido de amor. O homem, por sua vez, não costuma encontrar dificuldade nesse tipo de transposição.


Isso não significa que não haja homens sexistas. Claro que há. Mas homem sexista, ou seja, que cai matando sexualmente em cima de uma mulher, sem com ela desenvolver uma relação humana mais plena, também tem sérios problemas com o feminino específico do homem (anima, para Jung). Onde a mulher imagina estar um homem, é provável que esteja um troglodita jurássico.

Resumo da ópera: mulheres maduras e amorosas vêem homens como possíveis amigos. Homens maduros vêem mulheres como possíveis amigas. Mulheres imaturas vêem homens como puro instinto; homens que são puro instinto não se relacionam com mulheres inteiras. Homens imaturos vêem mulheres como mero corpo; mulheres que são mero corpo não se relacionam com homens inteiros.

* Alberto Lima, psicoterapeuta de orientação junguiana, é professor-doutor em Psicologia Clínica e autor de O Pai e a Psique (Editora Paulus).


Boa relação é aquela em que os parceiros se amam e se libertam

A comunicação entre amantes precisa ser sincera e espontânea. Mas alguns vivem a repetir frases como “Eu te amo” sem dar tempo de o parceiro retribuir. Outros, inseguros, questionam sempre o par a respeito de seu amor. Isso estressa o casal, aprisionando a ambos e diminuindo a gratificação da vida conjunta. A boa relação, porém, deve favorecer a liberdade e o prazer.

por Joaquim Zailton Motta*

O recado mais importante que pode existir entre os pares é esta sublime declaração: “Eu te amo”! É uma comunicação excelsa, sagrada, pois implica nosso mais nobre sentimento e expressa o que existe de melhor no coração afetivo, reduto anímico do ser humano.
Toda interação que pretende comunicar algo necessita de boa vontade bilateral. Aquele que fala deve ser claro, expressivo, autêntico, sem ruídos concorrentes, para bem transmitir; e o que escuta tem de abrir os ouvidos, limpar o cérebro, dar crédito, para bem receber.


Em todas as áreas de atividade humana, temos observado grande dificuldade de comunicação. Os alunos se queixam dos professores inacessíveis ou relaxados; os pacientes não são entendidos pelos médicos; pais e filhos não conseguem a boa paciência que os integrem; namorados e cônjuges se sentem mutuamente incompreendidos.
À medida que recados objetivos, lições concretas, queixas funcionais têm a chance de ser avaliados de outra maneira, o prejuízo se atenua. O estudante safa-se com a internet, o doente revela-se na ultra-sonografia.


E quando se fala em subjetividade emocional?
O recado que vem da alma não pode conter inspiração hipócrita nem embutir cinismo. É indispensável que seja espontâneo, livre e sincero. Da fonte da melhor transmissão amorosa deve jorrar sentimento puro, com ética irreparável e caráter virtuoso. Quem capta a mensagem amorosa não pode exagerar nas expectativas nem favorecer a sua vaidade. O ego amado deve agir como alvo de recepção simples e comedido, sem investir na pretensão de exclusividade nem de ser idolatrado.


Infelizmente, nossa mais insigne comunicação afetiva não tem sido bem respeitada. Em muitas situações, quem declara que ama escorrega levianamente; em outras, quem é contemplado com a revelação se arvora de um valor absurdo, indevido.


O pior entrelaçamento é o que alimenta o ciúme, estimula a exigência, tira a liberdade. Um par insiste na pergunta: “Você me ama?” Já ouviu várias vezes que sim, mas, inseguro, precisa sempre confirmar. Um outro faz a declaração dia e noite, não dá tempo para a pessoa amada retribuir, como se não acreditasse nas expressões dela e falasse em seu nome. Terríveis são os que se ostentam de entendidos no amor, verdadeiros professores de afeição, que se dizem convictos do amor ou do desamor do outro: “Imagina que não me ama, eu sei que sou amado”... Ou ainda: “Não acredito, tenho certeza quando eu sou amado”...


Bob Marley dizia que “há pessoas que amam o poder e outras que têm o poder de amar”. Essa é a grande diferença entre a pessoa que exerce o amor e a que controla o amor do outro. A demanda para controlar o amor é mobilizada pelo medo. Garantindo-se com o poder sobre o outro, a pessoa sufoca o medo. Isso estressa os pares: aprisiona os dois e diminui a gratificação do casal.


O exercício do amor, ao contrário, quanto mais natural, mais se distancia dos temores, favorecendo a liberdade e o prazer. A boa relação ocorre no casal que se ama e se liberta. Sentir-se livre e bem-acompanhado é a melhor fruição a dois. Isso ocorre quando os pares se amam e não se cobram amor. Para eles, o “eu te amo” leva o verdadeiro sentido do melhor afeto e, implícita, a mensagem “Eu te liberto”!


* Joaquim Zailton Motta, médico psiquiatra, psicoterapeuta e sexólogo, articulista da coluna Sexualidade, do jornal Correio Popular, de Campinas (SP), foi professor do curso de especialização em Sexualidade Humana na Unicamp e do Departamento de Neuropsiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da PUC.

Se ele se foi, não vale apena voltar, pois junto virão os erros de antes.

Quando se flagrar idealizando o ex, lembre-se do que levou à separação...


Num momento de crise, é natural que façamos comparações entre o relacionamento atual e o anterior. Devemos tomar muito cuidado, contudo, para não ficar nos lembrando apenas dos aspectos positivos do amor antigo, enquanto valorizamos somente os negativos do atual. Essa visão distorcida da realidade nos impede, naturalmente, de agir de maneira imparcial e justa.
por Célia Horta*



Quando a relação não vai bem, é comum que venham à mente de algumas pessoas lembranças de bons momentos vividos com um “ex-amor”. Embora sejam agradáveis, essas recordações muitas vezes se tornam perturbadoras, pois geram inevitáveis questionamentos: “Será que fiz bobagem? Será que deixei ir embora a minha felicidade, o meu verdadeiro amor?” É claro que não existe problema em recordarmos nossa história de vida.
E também é natural e até produtivo que questionemos nossas relações. Reflexões sobre o que está bom no relacionamento, o que incomoda e o que pode ser modificado para melhorálo muitas vezes mobilizam importantes mudanças individuais e do casal. A dificuldade surge quando, de repente, as lembranças boas de um antigo romance, e só elas, se tornam recorrentes, enquanto as vivências desagradáveis, que talvez contribuíram para o final da relação, são minimizadas ou totalmente esquecidas.
O quadro descrito acima merece cautela. Quando pensamentos do tipo “ele era tão legal” ou “eu era mais feliz com ela” insistem em nos assaltar, é hora de buscar uma “observação panorâmica” da situação. Isso não é tão fácil, já que o envolvimento emocional dificulta um “olhar de fora”. Mas é o único jeito de evitar a idealização, pois, quando encaramos apenas um lado da moeda, a imagem que obtemos é sempre parcial e comprometida. Trata-se, na verdade, de um mecanismo de defesa.
Para lidar com a ansiedade e evitar uma dura experiência de frustração, o ego recorre a um jeito de olhar as coisas de modo que a realidade não é percebida de maneira objetiva. Nessa situação, as emoções em relação às pessoas se tornam extremas e elas passam a ser vistas só em seus aspectos positivos ou nos negativos. Na crise conjugal, quando um ex-amor teima em rondar a mente, é possível que o relacionamento atual esteja sendo sentido apenas como ruim e perturbador, enquanto o antigo se mantém sempre como bom e idealizado.
Tal experiência emocional independe da proximidade física com o ex, mas há casos em que a sua presença colabora para a idealização. São situações em que o antigo amor reaparece e, estando ou não com outra pessoa, se comporta de maneira cordial, gentil e, às vezes, até sedutora.A canção
Todo o Sentimento, de Chico Buarque (63) e Cristóvão Bastos (60), trata dessa idealização de um amor antigo que já significou sofrimento: “Depois de te perder/ Te encontro, com certeza/ Talvez num tempo da delicadeza/ Onde não diremos nada/ Nada aconteceu/ Apenas seguirei, como encantado/ Ao lado teu”. Caso esteja vivendo essa atmosfera, procure se lembrar do relacionamento antigo com imparcialidade. Se apenas as recordações boas o invadem, converse com aquele confidente que acompanhou a deterioração da relação.
Talvez ele possa funcionar como uma memória auxiliar, que lhe traga diferentes facetas daquela união. A ajuda pode servir até que você tenha condições de perceber que os flashes prazerosos do passado, quando vêm isoladamente, não retratam o que de fato foi a relação.
Precisamos buscar o desprendimento emocional para viver as experiências relacionais em sua totalidade. É difícil que tudo seja um mar de rosas. Se algo está bem, pode haver também o que não esteja. Como nós, nosso parceiro tem aspectos positivos e negativos, características que nos agradam ou desagradam.
O ponto crucial, nesse contexto, é saber o que prevalece.

* Célia Horta, psicóloga clínica na capital paulista, é mestre e doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). E-mail: celiahorta@uol.com.br

HOMENS MAIS VELHOS...

...hj vou falar sobre uma questão q a cada dia vem sido visto e discutida em rodinhas de mulhres, em festinhas, encontros e eu sempre estou presente em algumas e dou minha opinião e tb ouso a opinião alheia...

SOBRE MULHERRES Q SE RELACIONAM COM HOMENS MAIS VELHOS...

Bem, á um tempo atrás era mt difícil ver uma mulher se relacinando com um homem mais velho e quando isso acontecia, era o famoo "golpe do baú"... Passou -se os tempos e isso foi se tornando cada vez mais costumeiro. E numa festa q fui á alguns dias atrás, numa conversa siu q o dono do lugar onde era a festa tinha sessenta anos e morava com uma garota de vinte e dois anos, e eu logo disse: Q sortuda hein? Eas outras logo disseram: sortudo ele, velho e com uma garota de vinte e dois anos, e eu disse pra elas: Pois eu ñ acho, eu gosto de homens mais velhos...
Ficou um silêncio no ar e começou a discussão sobre o pq mulheres mais novas gostam de homens mais velhos, claro q primeiro todas apoiaram a idéia de q homem mais velho q anda com mulher nova tem dinheiro e status... Mas eu em contra partida disse pq eu gosto:
-Pra começar, só na conversa vc já vê detalhes diferentes, homem novo gosta de contar o q quer fazer, seus planos, homem mais velhos contam o q já fizeram e mostram o q consquitaram...
-homens mais novos querem novas conquistas, está com vc mas doidao pra pegar sua amiga só pq ela rebola mais e isso deixa ele com vontade de ficar com ela...carne nova... Homem nais velho sente-se prestigiado e presenteado por ter vc, e te acha o melhor q pode existir.
- homem novo, quer ter atenção sempre, carinho e td na mão, homem mais velho gosta de dar carinho, ter vc nas mãos, ver sua gatinha como a gostosa dele...
- homens novos, divedem o seu tempo em academia, mulher, carro, estudo e trabalho...homem velho, divide seu tempo em escritório, jantar com vc, passeios em sua companhia e ás vezes companhia dos filhos, pois academia eles não fazem mais á não ser em casa, estudar, já estudaram e trabalho geralmente já tem seus próprios negócios ou já se aposentaram e tem tempo de sobra pra vc...
-homens novos te cobram beleza e mesmo q não cobram, vc se sente forçada a estar sempre linda pq senão pode perder o gato, homem velho ñ te cobra tanto, pois com certeza já conheceu coisas piores q vc... e só de te ver, já te aceita como vc é, pois ele está anos e anos além de vc...
- homens novos amam carros q aparecem mais q vc,carro esportivo, é um tal de motor roncando, cano estourado e fora o xodó com o carro q ás vezes é o primeiro e é concorrente seu com o amado... homem mais velho amam carros de luxo, sem barulho, vidros escuros fechados, sons clássicos naquele luxuoso painel iluminado com tds opcionais q são caríssimos e traz elegância ao carro, e td esse luxo pra carregar vc, o "xodó do véio"...
- homem novo te apresenta para um monte de hoemem q quando se juntam formam bandos q só falam de quem pegou quem e comeu a mulher de quem... homem mais velhos te apresentam para outros homens, sempre de boa educação, grafinos, elegantes e só falam sobre negócios, viagens, planos para seus empreendimentos... agora vc escolhe o q ouvir...
- e pra terminar, homem novo exige mt sexo pra manter o potencial dele, e ainda pega suas amigas... homem velho se satisfaz só de tirar uma rapidinha e se vc tá animada ele arranja forças só de olhar pra vc, e vai até o fim... e no final se vc ñ se satisfez ainda pode pegar o amigo ou filho do amigo dele, rsrsrsrsrsrsrsr... mas isso é com as outras, pq eu gosto de um corôa sim, mas enxuto e bonito, com td em cima e carinhoso... fuja dos casados e daueles q tem papo de moleque e q colecionam namoradinhas ou aqueles q vivem cheios de amiguinhas novas como vc, esses podem ser velhos somente na idade e na cabeça, tem mais "merda"q seu irmaõ mais novo... O negócio, ou pelo menos o tipo q gosto são os elegantes, q não tiveram coleção de mulhres e q não te comparam com outras, e q fazem td ou quase td por vc...

Como um conhecido meu disse: Mulher de verdade tem q ter três homens: um de vinte pra passear no shopping, um de quarenta pra atisfazer ela na cama e um de sessenta pra pagar as contas dela... eu assino em baxo, masñ faria questão de passear no shopping sozinha não, o de vinte, passo pra outra...rsrsrsrsrsrs...posso levar um de quarenta á cinqüenta pro shopping, me sentiria mt bem acompanhada...

Outra questão comentada:

Como essas garotas q dão golpe ficam com os caras mais velhos numa boa?

Acho q elas no fundo gostam ou são mt corajosas, pq eu não me imagino entre quatro paredes com um garotão de vinte á trinta anos, me dá um certo enjôo... mas e essas q só querem a grana, como será entre quatro paredes? Pq se vc tá com um cara mais velho e gosta desse tipo de homem, td é normal pra vc, tanto quando vc está com ele em uma festa e vc é a tal e quando vc está na cama onde é so vc e ele, nessa hora vc tem q se sentir a tal tb, ou acaba indo td pelo ralo...

Acho q do jeito q ñ suportaria um cara entre seus vinte e trinta anos cheio da grana ficando comigo e me bancando pra ficar com ele... Tb acho seria duro para uma mulher ficar com alguém só por grana, pois isso tb enjôa...

Agora cada uma q faça o q gosta, pq homem novo na minha opinião tá fora... Mas cada um na sua...

Gostaria q quem visitasse meu blog, deixasse uma opinião sobre isso, ou acrescentasse mais coisas, o q cada um(a) pensa sobre o assunto...

E mais, ñ precisa ter ligação entre homem velho e dinheiro, isso é uma ligação q as pessoas de fora, q vêm o caso de fora fazem, são julgamentos alheios... Acho q pode ser sorte, mas tb imagina uma garota de 25 anos, formada e com seu trabalho q q goste de homens velhos, ficando com um aposentado de salário mínimo, é degradante, não q não possa acontecer, mas geralmente quem anda á caça de mulhres jovens são homens de classe social mais elevada, não são as mulheres q procuram os caras com grana, e sim elas são achadas, pelo menos em tds os meus casos foram assim... E em todos eu gostei e mt deles, sofri, chorei, me alegrei, td como em namoros e casos de pessoas de posses e idades similares...

Beijos, Eliandra...

O INHAME E A DENGUE.

O GOVERNADOR JOSÉ SERRA COME INHAME ,
TODOS OS DIAS PORQUÊ SERÁ ?

O INHAME LIMPA O SANGUE É
um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios...

EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA
A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.

É MAIS PODEROSO QUE A BATATA
E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após essa fase.

MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO
Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês).

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA É
da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba. Pode causar alergia.

OS OUTROS NOMES DO INHAME
Em latim, infelizmente, é colocasia esculenta. Na África e na América do Norte se chama taro, na América Central é ñame ou otoe, na França é igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, no Caribe malanga ou yautia. E cará, em inglês, é yam .

DENGUE
Infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente as juntas, e dá muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo mas raramente mata. É transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus, que se infectam sugando sangue de algum humano ou macaco infectado nos três primeiros dias da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, o mosquito começa a transmitir vírus infectantes a humanos no almoço e macacos no jantar . - eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva que o mosquito usa como anticoagulante durante a picada. Atualmente se diz que há quatro variedades de dengue; quem teve uma pode ter as outras três.

O TRATAMENTO MÉDICO
é paliativo - descanso, muita água, banhos mornos, compressas de batata crua ou tofu na cabeça para puxar o calor.

O TRATAMENTO NATURAL
é comer inhame. Comer inhame em vez de batata, duas ou três vezes por semana, previne contra dengue. Em situações de epidemia, comer um inhame por dia é mais que bastante - em sopa, purê, ensopadinho, pastinha com alho ou qualquer das outras receitas que você encontra em www.correcotia.com/inhame. Mesmo já estando com dengue, comer inhame - ou tomar o elixir de inhame, vendido em qualquer farmácia - costuma acelerar muito a recuperação. Também é importante usar o inhame depois da dengue, para eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída. --

COMA E AME!

- CRU Salada de inhame Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja. É muito forte. Um leproso que se escondeu no mato e só tinha inhame cru para comer ficou inteiramente curado depois de alguns meses. (Se der coceira nas mãos na hora de descascar, passe um pouco de óleo ou lave com água bem salgada.) Vitamina com inhame Ponha no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas, com mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.

- DE CUSCUZEIRA
Cozido no vapor Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame tem o sabor mais simples e gostoso. Purê de inhame Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar. Pastinhas de inhame São ótimas para passar no pão e substituem muito bem as pastas de queijo nas festas. A base é um purê de inhames cozidos e assados, ao qual se acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinha, manjericão, coentro, cebolinha) ou orégano; uma beterraba cozida e batida no liquidificador com inhame e um tantinho de água vai produzir uma pasta rosada; inhame batido com azeite, alho, água e sal faz uma delícia de molho tipo maionese. Use a criatividade e ofereça aos amigos uma coisa nova de cada vez!

- DE FRIGIDEIRA
Inhame sauté Depois de cozidos e descascados, corte os inhames em rodelas ou pedaços; esquente manteiga ou azeite numa frigideira; ponha os inhames, e sobre eles bastante folhas verdes picadinhas (salsa ou cebolinha ou manjericão ou coentro ou orégano ou...); umas pitadinhas de sal marinho; mexa rapidamente, baixe o fogo e deixe grudar um pouquinho no fundo para ficar crocante. Inhame frito É muito mais gostoso do que batata. Faça exatamente como faz com ela: corte em rodelas finas ou palitos, frite em óleo bem quente e deixe escorrer sobre um papel que absorva a gordura. Pizza de frigideira Rale inhames crus, misture com farinha de arroz ou de milho, tempere a gosto; achate a massa numa frigideira antiaderente e deixe assar dez minutos de um lado, dez do outro. Com alguma prática dá para fazer isso numa chapa bem quente, levemente untada. O ponto da massa não deve ser nem seco nem aguado.

- DE PANELA
Inhoque de inhame Faça exatamente como faz inhoque de batata: cozinhe os inhames, descasque, amasse com farinha de trigo e uma pitada de sal marinho até a massa ficar com a consistência do lóbulo da orelha. Enrole em cordões, corte, ponha para cozinhar de pouco em pouco numa panela com água fervendo. Quando os inhoques subirem é que estarão cozidos. Se puder, substitua parte da farinha de trigo comum por outra que seja integral. E o molho? Ao gosto do freguês... Engrossando o caldo Cozinhe um ou dois inhames junto com o feijão, que eles desmancham e o caldo fica bem grosso.

- DE FORNO
Bolinhos de inhame Cozinhe, descasque e amasse ligeiramente os inhames com um pouco de cebola ralada, cebolinha verde picadinha ou alho-porró em fatias fininhas, umas pitadas de cominho e outras de sal; junte farinha de trigo para dar liga, pincele com gema de ovo e asse no forno até a superfície secar. Ou frite. Forminhas de inhame Descasque e rale os inhames crus na parte mais fina do ralador, para obter uma papa líquida. Junte fubá de milho ou farinha de arroz integral (que se faz tostando o arroz e batendo aos pouquinhos no liquidificador) até conseguir uma consistência boa, mas ainda úmida. Tempere a seu gosto: com sementes de cominho ou de erva-doce, umas pitadinhas de sal, talvez um queijo ralado ou uma azeitona. Unte forminhas, encha com a massa e ponha em forno bem quente durante cinqüenta minutos. Pizza de sardinha Cozinhe, descasque e amasse os inhames; unte um tabuleiro, achate com as mãos bocados do inhame amassado e vá cobrindo com eles o fundo e os lados do tabuleiro. Asse quinze minutos em forno alto. Numa panela, refogue bastante cebola e ponha por cima sardinhas frescas pequenas, abertas, sem espinha, temperadas com alho socado, sal e limão. Deixe cozinhar com tampa por quinze minutos. Tire a massa do forno, despeje o recheio, enfeite com rodelas de tomate ou de pimentão, pique bastante cheiro-verde e espalhe por cima. Leve novamente ao forno por mais dez minutos. Como variação desta receita, você pode não assar a massa antes de colocar o recheio; pode também reservar parte da massa para tampar a pizza, que aí vira um pastelão. Bolo salgado de inhame Deixe de molho duas xícaras de triguilho durante duas ou três horas e esprema; junte a duas xícaras de inhame cozido e duas de farinha de arroz. À parte, refogue alguns legumes com um pouco de tempero, mas não deixe cozinhar. Tire do fogo e misture à massa. Ponha numa fôrma untada,espalhe queijo ralado por cima e leve ao forno alto por quinze minutos; aí ponha a chama em ponto médio e deixe mais quinze minutos. Cheirou, está pronto. Acrescente ovos cozidos se quiser um prato mais forte. Torta de inhame em camadas Cozinhe, descasque e amasse os inhames; cozinhe e amasse a terça parte de abóbora; refogue uma verdura picadinha tipo espinafre, acelga, agrião, chicória, folhas de nabo ou de cenoura, etc. Unte um pirex com manteiga, ponha uma camada de inhame e sobre ela uma de abóbora; outra de inhame e sobre ela a verdura refogada; mais uma de inhame. Pincele ou não com ovo, enfeite com rodelas de cebola, leve ao forno para secar durante 20 minutos. - SOPAS Sopa de inhame com misso O misso, que é desintoxicante, é um alimento tradicional japonês muito usado como tempero, feito de soja fermentada com cereais e sal. Vem em forma de pasta. É muito rico em enzimas, proteínas e vitamina B12, devido ao seu processo de fermentação. Limpa o pulmão dos fumantes, restaura a flora intestinal, e acima de tudo dá um gosto todo especial à sopa. Portanto cozinhe os inhames descascados com o mesmo tanto de água, uma ou duas folhinhas de louro e alguns dentes de alho inteiros; depois bata no liquidificador para obter um creme fino. Acrescente o misso, na base de uma colher de chá cheia por pessoa, ou dissolva com um pouco d'água numa tigelinha e deixe que cada um se sirva como quiser. (Algumas pessoas vão preferir sal.) Cebolinha verde picada, por cima, combina muito. Creme de inhame com agrião Faça como na receita anterior; depois de bater no liquidificador devolva ao fogo, ponha sal se for o caso, espere ferver e junte um bom punhado de agrião cru, lavado e cortado. Deixe cozinhar um minuto, apague o fogo e sirva. Com misso, se não tiver posto sal.

- INHAME DOCE
Torta de inhame com abacaxi Cozinhe os inhames, descasque, amasse e forre com essa massa uma assadeira untada; espalhe por cima uma compota de abacaxi feita com sementinhas de erva-doce e cravo-da-índia, quase semágua, pois o abacaxi solta caldo. Leve ao forno quente durante meia hora. Substitua por outra compota, se desejar. Bolo doce de inhame Misture duas xícaras de inhame cozido com duas de aveia em flocos e duas de farinha de arroz integral (toste o arroz, bata no liquidificador em pequenas porções); meio litro de suco de laranja (ou outro líquido doce, como chá de estévia, ou leite de coco adoçado com melado); uma colher de sopa de manteiga, se quiser; umas pitadas de noz-moscada e canela em pó; frutas secas e castanhas picadas, ou banana madura em rodelas. A consistência da massa deve ser pastosa, nem aguada nem dura. Unte uma fôrma e leve ao forno quente durante meia hora, mais ou menos, mantendo a chama alta durante quinze minutos e baixando então para um ponto médio. Você sabe que o bolo está no ponto quando cheira. A partir daí ele vai secando, e quanto mais tempo ficar no calor, mais firme será sua consistência. Se quiser um bolo mais fofo, junte uma colherinha de café de bicarbonato de sódio dissolvida em suco de laranja no final do preparo da massa. Esse bolo dá um ótimo panetone quando leva frutas cristalizadas e é assado em fôrma alta. Biscoitos de inhame A massa é a mesma do bolo. Unte um tabuleiro e despeje com a colher pequenas porções. Asse em forno alto até chegar ao ponto desejado. Como todo biscoito que leva aveia, este também só endurece depois que esfria. Mousse de inhame com ameixa Coloque no liquidificador uma parte de inhames cozidos com uma parte de ameixas-pretas, sem caroço, cozidas com canela; aproveite a calda para bater a massa. Repita a receita usando maçãs ou bananas em compota em vez de ameixas. Para fazer a compota, não é necessário adoçar, pois essas frutas já têm bastante açúcar natural. Basta que estejam bem maduras. Leva-se ao fogo baixo, em panela tampada, com uma pitadinha de sal e só um dedinho de água. Quanto mais cozinharem, mais doces ficam.

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terça-feira, 11 de março de 2008

.....VALORES......

Um homem caminhava pensativo pela praia numa noite clara...Se tivesse um carro novo, seria feliz; se tivesseuma casa, seria felizSe tivesse um trabalho, seria feliz; se tivesseuma esposa perfeita, seria felizCerta altura, tropeçou num saco cheio depedrinhas e começou a atirá-las, uma a uma, ao mar, cada vez que pensava... Seria feliz se tivesse...

Até que ficou somente com uma no saco, que guardou, quase como recordação... Ao chegar a casa deu-se conta de que aquela pequena pedra era um diamante muito valioso...

Veja quantos diamantes atirou ao mar sem parar para os apreciar?

Pára e contempla os tesouros que tens em tiNão deites fora à espera do idealizado, do perfeito...

Toma consciência do afortunado e da felicidade que está ao teu alcance...

Cada um dos nossos dias é um diamante precioso, que juntos formam o colar da vida...

Viva cada dia com alegria e gratidão...

A felicidade está perto de você...

CUIDADO, VC PODE ESTÁ JOGANDO FORA ALGO PRECIOSO E Q SEUS OLHOS NÃO VÊEM MAIS O VALOR Q ISSO POSSUE...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Novamente, amor

É possível reviver uma grande paixão?
Para alguns casais, foi!

Depois da experiência em outras relações,
a pessoa já amadureceu o suficiente para
entender os defeitos do outro


"Paixão antiga sempre mexe com a gente é tão difícil esquecer / Basta um encontro por acaso e pronto, começa tudo outra vez". Nos versos da música "

Paixão Antiga", cantada por Tim Maia, é fácil entender porque muita gente por aí escolhe um amor antigo para ser revivido. Afinal, quem não gostaria de ter mais uma vez momentos felizes com aquela paixão do passado? Mas será que vale tentar novamente? Para alguns, o reencontro com um antigo amor é a chance de viver feliz para sempre. Aquela pessoa com quem o relacionamento não deu certo da primeira vez pode ser o caminho para encontrar a verdadeira felicidade. Pelo menos foi assim com Daiana Vargas, 24 anos, que namorou e foi noiva por seis anos de Fábio Ferreira, de 30. Um dia o encanto parecia ter acabado. O casal decidiu se separar e desfazer de todo o enxoval. "Ficamos três anos separados. Eu namorei outros rapazes, mas não consegui me apaixonar por ninguém", conta Daiana.

Depois da experiência em outras relações, a pessoa já amadureceu o suficiente para entender os defeitos do outro
O amadurecimento é a palavra-chave para definir este vai e volta no relacionamento, na opinião do psicanalista Luiz Alberto Py. Por alguma imaturidade, as pessoas não conseguem ficar bem. Quando se reencontram, descobrem um amor, um gostar recíproco. Desvendam um lado positivo da relação muito forte que não tinha se revelado antes. Foi aí que ela resolveu dar uma nova oportunidade ao ex-noivo. "Cansei de não gostar de ninguém. Resolvi voltar para ele na esperança de que ele me reconquistasse e eu voltasse a sentir o que eu sentia antes", completa.

Há um ano o casal tenta uma vida nova. Para Fábio, os três anos em que passaram dando um ‘tempo' serviram para os dois repensarem melhor e se decidirem. "Acho que, na primeira fase do relacionamento, nós éramos muito imaturos. Agora sabemos lidar melhor com as crises", diz ele.O que pode estragar a relação num primeiro momento é a falta de maturidade para relevar defeitos. Para um relacionamento dar certo, o casal tem que ter tolerância um com o outro. "Depois da experiência em outras relações, a pessoa já amadureceu o suficiente para entender os defeitos do outro. Assim, quando o casal se reencontra, se acerta", explica o psicanalista.O tempo, no caso da jornalista Alessandra Guedes, 28 anos, agiu diferente. Ela namorou por dois anos e, depois de diversas brigas, rompeu o relacionamento. O tempo de separação durou pouco: apenas seis meses. Ambos ficaram com outras pessoas, mas depois acabaram decidindo voltar.Mas a segunda fase do namoro não durou nem dois anos. Alessandra conta que acreditava que o tempo fosse ajudar, mas não foi bem assim: "Quando voltamos não aconteceu nada de diferente. Só ficou na promessa mesmo", desabafa. Há um mês o casal se separou novamente.

"Não foi bom ter voltado. Cometemos os mesmos erros. Foi como se não tivesse havido nenhuma separação", conta. Desta vez ela não acredita mais que o tempo possa ajudar. "Jamais voltarei para ele. Errar uma vez é perdoável, mas duas já é burrice!", completa. Luiz Alberto Py, no entanto, afirma que, quando não dá certo na segunda vez, é porque ainda falta amadurecimento. "A pessoa não consegue ter uma visão de valores. Vê mais defeitos que qualidades. É necessário ter tempo para amadurecer e usar bem a experiência de vida desse tempo". Com a aposentada Leda Sacramento, de 52 anos, aconteceu um fato inusitado: ela casou-se duas vezes com o mesmo marido. O primeiro casamento durou 11 anos. Depois de muitas brigas provocadas por ciúmes de seu companheiro, o casal decidiu se divorciar. Após um ano de separação, resolveram retomar a união. "Eu disse que só voltaria se fosse para viver do meu jeito. E ele aceitou", conta.

Mas foi preciso viver juntos por mais 13 anos para se casarem de papel passado novamente. Segundo Leda, na época, os dois eram o terceiro casal do Rio de Janeiro a procurar o fórum para um segundo casamento com a mesma pessoa. "A juíza perguntou por que ele estava se casando novamente comigo e ele respondeu que não sabia que me amava tanto", conta a aposentada.Para Leda, a experiência de se casar novamente com a mesma pessoa foi tão prazerosa que está disposta a se casar mais uma vez. "Se eu voltasse a ser solteira, casaria com ele certamente. E se fosse preciso casaria pela terceira vez também", brinca ela.

Ana Claudia Santos Leia mais deste autor.